INTRODUÇÃO: A fragilidade é definida como uma síndrome multifatorial em que há diminuição da reserva energética e da resistência aos estressores, resultado do declínio dos sistemas fisiológicos e da diminuição da eficiência da homeostase em situações de estresses. Alguns estudos evidenciam em idosos frágeis alterações cognitivas, entendendo como cognição a capacidade do individuo de adquirir e usar informação, a fim de adaptar-se às demandas do meio ambiente. Sua disfunção altera a capacidade funcional em todas as esferas da vida. OBJETIVO: Identificar e classificar fragilidade em idosos institucionalizados e correlacioná-la com alteração cognitiva. MATERIAIS E MÉTODOS: Esta pesquisa é um recorte do estudo intitulado “Síndrome de Fragilidade em idosos institucionalizados” de caráter quantitativo, descritivo e transversal, com amostra censitária 84 sujeitos. A coleta foi realizada por um questionário sociodemográfico e a Edmonton Frail Scale (EFS) composta por 11 itens que avalia 9 domínios (cognição, estado geral de saúde, suporte social, independência funcional, uso de medicamentos, humor, nutrição, desempenho funcional e continência). Foi submetido e aprovado pelo Comitê de Ética de acordo com a Resolução 466-12, NO 001/13 Nº do parecer 1.210.642. Os dados tratados com software Statistical Package for the Social Sciences (SPSS) versão 12.0. RESULTADOS: No teste do relógio que avalia a cognição, dos 78 idosos frágeis, 69 sujeitos que correspondem a 88,5% dos idosos frágeis foram reprovados, obtendo um valor de p