A obesidade vem sendo considerada como uma desordem nutricional, que esta atingindo todos os níveis de desenvolvimento mundial em todas as faixas etárias, apresentando uma incidência elevada nos idosos. São vários os fatores que acarretam no surgimento dessa epidemia tão atual na humanidade, uma junção de fatores que debilita cada vez mais ao individuo fugir desse quadro, umas delas, é a ausência de hábitos que envolvam o Exercício Físico durante toda sua vida e principalmente ao decorrer de sua rotina. Com o aumento da idade, o ser humano fica mais propicio ao acúmulo de gordura e alterações da composição corporal, como redução do teor de água e declínio da massa muscular esquelética e toda essa mudança corporal do idoso o deixa mais limitado quando diz respeito a sua mobilidade. Consequentemente o envelhecimento trás consigo o declínio do movimento físico, aliado a uma má transição nutricional de hábitos alimentares, ricos em carboidratos, gorduras e lipídeos. Ligando esses dois fatores com uma mudança social, epidemiológica, socioeconômica, capitalismo e principalmente a aposentadoria, influenciam diretamente nos hábitos de vida do individuo, tendo em vista que quando mais jovens não tinham uma rotina ativa quando se diz respeito as práticas de exercício físico. Nesse sentido, essa pesquisa tem por objetivo investigar na literatura de que forma o Exercício Físico aplicado de forma normal e resistida influencia no tratamento e retardamentos de doenças em idosos que apresentam quadro de obesidade. Trata-se de uma revisão bibliográfica, desenvolvida com artigos originais, publicados no período de 2000 a 2012, que abordaram uma relação entre a obesidade e enfermidades por ela causadas no envelhecimento. As bases eletrônicas consultadas foram: MEDLINE, PubMed e o Google Acadêmico. Para a busca e seleção dos artigos, utilizaram de palavras-chave como obesidade, doenças, exercícios físicos, hipertensão, treinamento de resistência, de modo isoladamente e em combinação na pesquisa. Tratando-se de uma investigação, pretende-se apresentar que o Exercício Físico pode ser a chave para prevenção e tratamento não medicamentoso de enfermidades, dentre elas a obesidade. Sendo assim, mostrar que a aceitação da prática de EF também pode promover uma melhor qualidade de vida e despertar a motivação para que eles tenham o interesse pelo hábito de movimentar-se. Desta forma, ressalta-se que uma das contribuições mais importante desse trabalho está em evidenciar o risco que a obesidade traz e importância que o tratamento adequado impõe, proporcionando aos indivíduos e pesquisadores que tenham acesso ao trabalho em se inspirarem a desenvolver novas intervenções mais eficazes a partir destas.