DANTAS, Tavila Waleska Silva Siqueira et al.. . Anais V CIEH... Campina Grande: Realize Editora, 2017. Disponível em: <https://editorarealize.com.br/index.php/artigo/visualizar/34948>. Acesso em: 22/11/2024 03:43
A sexualidade do idoso é marcada por tabus, estigmas e preconceitos, sendo ele considerado assexual e deserotizado. O objetivo desse artigo é analisar a percepção sobre sexualidade na velhice; pesquisar as dificuldades enfrentadas para o idoso ter uma vida sexual plena; e investigar a relação entre a sexualidade e os aspectos psicossociais e de saúde nessa faixa etária. Trata-se de uma revisão integrativa, a partir dos bancos de dados: Scientific Electronic Library Online (SciELO), Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Periódicos Eletrônicos de Psicologia (PePSIC) e Red de Revistas Científicas de América Latina y El Caribe, España y Portugal (Redalyc). Após a análise, cinco categorias emergiram: invisibilidade da sexualidade do idoso; compreensão e vivência do idoso acerca da sexualidade; gênero e sexualidade; vulnerabilidade do idoso em relação à vida sexual; e fatores psicossociais. Os resultados apontam que, por questões culturais, históricas e sociais, a sexualidade do idoso é cercada de crenças, dificultando a vivência do mesmo. A falta de informação torna-o vulnerável às diversas doenças, inclusive às DSTs. As campanhas educativas são precárias e voltadas ao público jovem. A família é um fator agravante, pois desconsidera a autonomia do idoso, trata-o como incapaz, infantiliza-o, impedindo-o de viver sua sexualidade de maneira plena. Por fim, os profissionais de saúde devem ser mais bem preparados para lidarem com a vida sexual do idoso, passando informações de maneira correta e isenta, respeitando o ciclo vital e a liberdade sexual do idoso como algo que faz parte da sua identidade.