Caprinos da raça Moxotó e ovinos deslanados da raça Santa Inês foram comparados quanto a temperatura superficial em quatro condições: antes do estresse (antes dos animais serem expostos ao sol, encontrando-se na sombra por duas horas), logo após o estresse (logo após os animais serem expostos a radiação solar direta por uma hora), vinte minutos depois do estresse e uma hora depois do estresse (depois de serem expostos a radiação solar direta por uma hora, os animais retornavam a sombra, onde eram aferidos depois de vinte minutos do retorno e com mais quarenta minutos, o que totalizava uma hora). Com relação ao retorno da temperatura final para temperatura inicial, ambas espécies foram mais eficientes em retornar na época quente. Os resultados demonstram que os caprinos da raça Moxotó foram mais eficiente em dissipar calor do que os ovinos, fato explicado pela diferença da cor do pelame de ambos. Porém, isso não implica que o Santa Inês não esteja adaptado as condições de clima semiárido. Implica em dizer que nas condições ofertadas os caprinos Moxotó se mostraram mais eficientes em dissipar calor. Mas estudos são requeridos para que se possua um embasamento maior sobre a tolerância ao calor desses animais.