Artigo Anais II CONIDIS

ANAIS de Evento

ISSN: 2526-186X

DESCRIÇÃO COMPORTAMENTAL DO PAPAGAIO-VERDADEIRO (AMAZONA AESTIVA, LINNAEUS, 1758) EM CATIVEIRO

Palavra-chaves: PSITTACIDAE, MANEJO, COMPORTAMENTO Pôster (PO) AT 15 - Interdisciplinaridade e Semiárido
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Publicado em 18 de dezembro de 2017

Resumo

A família Psittacidae é registrada em diversos biomas brasileiros, além do leste da Bolívia, Norte da Argentina e do Paraguai, atualmente essa família não encontra-se na lista de ameaçados de extinção, e está entre as espécies mais perseguidas no mercado negro do Brasil, devido sua capacidade de replicação da fala humana e pelo seu padrão de coloração. Uma espécie que sofre com intensa procura pelo tráfico é o papagaio verdadeiro (Amazona aestiva), amplamente distribuído pelo país e apresenta elevadas habilidades cognitivas, por exemplo, a capacidade de mimetizar a vocalização humana, bem como por sua beleza e docilidade. Este trabalho teve como objetivo principal analisar as atividades comportamentais de um grupo de papagaios-verdadeiros, alvos do tráfico de aves silvestres e que estão mantidos em cativeiro como fase de reabilitação para posterior soltura. Desse modo, foi registrado e analisado o comportamento de um grupo de 50 pepapagaios-verdadeiros (Amazona aestiva) provenientes do tráfico de animais silvestres ocorrentes no Centro de Triagem de Animais Silvestres (CETAS) do Centro de Conservação e Manejo de Fauna da Caatinga (CEMAFAUNA CAATINGA), Petrolina- PE. As observações ocorreram entre os meses de fevereiro e março de 2016, onde utilizou-se o método de Scann para quantificar as categorias de Inatividade e Atividade. Foram identificadas e descritas 15 condutas comportamentais, com um etograma, baseadas em relatos descritos na literatura para psitacídeos e observações em campo durante o estudo. Os resultados indicaram uma relação entre os movimentos de descanso e forrageio dos psitacídeos. Conclui-de que informações obtidas através do estudo de comportamento de psitacídeos cativos podem orientar corretamente o manejo desses indivíduos em cativeiro, bem como gerar subsídios para reintrodução e soltura de indivíduos na natureza, contribuindo em ações de conservação das espécies.

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