As fontes vegetais não convencionais vêm sendo alvo de pesquisas recentes, com intuito de desenvolver novas alternativas alimentares, pois a escolha por uma dieta saudável tornou-se prioridade para muitos consumidores. A castanhola, árvore da família Combretaceae, é uma espécie comum no semiárido nordestino, sendo conhecida pela vasta sombra que proporciona. O fruto, embora pouco estudado para fins alimentícios, dispõe de elevado potencial nutricional, onde sua polpa e amêndoa são comestíveis. Por ser um fruto rico nutricionalmente e pouco explorado, este trabalho teve como objetivo realizar uma pesquisa bibliográfica e uma prospecção tecnológica, através de pedidos de patentes, sobre a utilização do fruto da castanhola como alimento. Foram realizadas buscas em bases de dados nacionais e internacionais, como Scielo, Science direct e Google acadêmico e para a prospecção tecnológica, utilizou-se os bancos de dados do INPI e espacenet, considerando os anos de 1998 a 2016. Com o resultado da análise bibliográfica, fica esclarecida que existem muitos estudos relacionados a castanhola, mas a aplicabilidade do seu fruto é mais voltada para fins terapêuticos, devido as suas propriedades antioxidantes, antidiabéticas e anti-inflamatória. Já com relação a busca de depósitos de patentes, o Brasil aparece com apenas 2 depósitos feitos e estes limitando-se ainda a pedidos relacionados às propriedades medicinais e não a sua utilização como alimento. A China e o Japão são os países que mais se destacam em pedidos de patentes relacionados a Terminalia catappa, totalizando 16 pedidos nos últimos anos. Neste caso, esses pedidos são voltados não apenas para fins medicinais, mas também para o ramo alimentício.