Este trabalho visa fortalecer o debate e contribuir para a definição e mensuração do conceito de desenvolvimento sustentável, mostrando as perspectivas, limites e contradições do conceito fazendo uma análise histórica e comparativa da atividade humana sobre o meio ambiente, antes e depois da crise ambiental ocorrida no século XX até os dias atuais. Traz para reflexão da nova definição do conceito de desenvolvimento sustentável introduzida por Van Bellen, onde este acrescenta o fator institucional na definição anterior realizada pela Wold Comimssion on Environment and Development na qual apresentava apenas os fatores sociais, econômicos e ecológicos. Mostra o avanço do capitalismo, muitas vezes financiados pelo Estado, utilizando uma nova roupagem, chamada atualmente de economia verde, cuja finalidade nada mais é de gerar acumulo de capital, lucro. Nos mostra que os meios naturais, sobre tudo a água, está perdendo o conceito de bem comum e tornando paulatinamente uma mercadoria de valor econômico e de troca, forte principalmente no semiárido brasileiro, onde grupos políticos priorizam interesses de particulares em detrimento a sustentabilidade da população local e o bem comum. Trás para o debate os conceitos da ecologia política e da capitalização da natureza, busca o entendimento dos diversos conceitos de sustentabilidade auxiliando no debate traçando seus limites e contradições.