destaque na rede urbana local, como também participam, em diferentes intensidades, do processo de globalização. Em contrapartida, surgem nessas cidades diferentes problemáticas que são consideradas como sendo características de metrópoles. Dentre elas está a fragmentação socioespacial, na qual espaços desiguais ao longo desses territórios diferenciam os modos de ocupação e consumo do solo urbano bem como favorecem a marginalização de grande parte da população aos recursos e serviços oferecidos pelas cidades. Nesse sentido essa pesquisa tem como objetivo investigar a problemática da fragmentação socioespacial pertinente as cidades médias do semiárido. Para o alcance do objetivo traçado esse estudo teve uma abordagem de dados qualitativa com base em consultas à literatura e a dados estatísticos. A partir de então, pode-se notar que as cidades médias exercem um importante papel da dinâmica urbano regional do semiárido. Porém, o espaço urbano é produzido mediante a lógica de acumulação capitalista e isso se reverbera na acentuação da fragmentação socioespacial, que exclui grande parte da população do acesso a recursos como infraestrutura urbana, moradia, mobilidade, educação e transporte de qualidade. Além disso, pode-se notar que existem simultaneamente a isso a autosegregação, na qual determinados grupos, no geral de classes dominantes, se isolam das demais camadas sociais.