O presente artigo tece considerações acerca dos critérios adotados para a escolha do município de Marituba como local da destinação final dos resíduos sólidos produzidos na Região Metropolitana de Belém – RBM, apontados no Estudo de Impactos Ambientais elaborado pela REVITA Engenharia, empresa que gerencia o Centro de Tratamento e Processamento de Resíduos – CTPR Marituba e operacionaliza o aterro sanitário. Buscou-se compreender os desafios da gestão local em implantar um modelo de gestão e gerenciamento sustentável de resíduos sólidos que se adeque a dinâmica da região, conforme ao que se estabelece na Política Nacional de Resíduos Sólidos, e os avanços necessários para a adequação das irregularidades apresentadas na implantação do CTPR que desencadearam impactos ambientais e sociais, sinalizados pelo movimento social “Fora Lixão” e órgãos competentes de fiscalização ambiental. Situou-se então, qual as formas mais utilizadas para o tratamento e disposição final do lixo urbano da RMB destacando o caso do antigo lixão do Aurá e o atual aterro sanitário situado em Marituba, posteriormente realizou-se uma breve análise da escolha da área para implantação do aterro sanitário no município, e por fim apresentamos considerações sobre a viabilidade social e econômica do empreendimento pontuando os impactos socioambientais causados por ele até o presente momento.