A fitoterapia é uma Prática Integrativa e Complementar (PIC) que vem se difundindo amplamente pelo uso cultural de plantas medicinais (PM). Um dos principais fatores que levam as gestantes a fazerem uso de fitoterápicos (Ft) e PM é a ideia de que é um produto “natural” e sem riscos à saúde. O presente trabalho objetiva enfatizar a imprescindibilidade de orientação quanto ao uso de PM e Ft no período gravídico. O presente estudo consiste em uma revisão integrativa da literatura, realizada a partir de buscas nas bases de dados: SCIELO, PUBMED e GOOGLE ACADÊMICO, usando os subsequentes descritores e suas combinações: fitoterápicos, plantas medicinais, riscos na gestação. O uso inadequado de PM e Ft, por gestantes, ocorre em virtude da crença de que o tratamento realizado com produtos naturais é livre de possíveis danos. Contudo, a escassez de estudos relacionados a estes pode acarretar maiores prejuízos tanto a grávida quanto ao feto, visto que são fitocomplexos, no qual parte dos seus constituintes podem não ser totalmente conhecidos, sendo, portanto, uma terapêutica de grandes ameaças, pois estes fazem parte do grupo de risco nos serviços de saúde. No período gravídico, os constituintes das plantas podem chegar ao feto, ao atravessar a membrana placentária, e gerar efeitos teratogênicos, embriotóxicos e abortivos, devidos ao uso indiscriminado desta prática alternativa. Tal problemática pode ser evitada pela correta orientação do uso desses, dando maiores informações, segurança e efetividade a terapia realizada. Dado o exposto, a orientação na PIC é essencialmente relevante no período gestacional, visto que o uso irracional pode promover consequências negativas permanentes à saúde da mãe e do feto. Considerando que, apesar de serem produtos advindos da natureza, são capazes de ocasionar reações adversas e toxicidade.