AURICULOTERAPIA PODE REDUZIR A DOR DE INDIVÍDUOS COM CHIKUNGUNYA: RELATO DE SÉRIE DE CASOS
Eládio Nascimento Araújo (1); Bernardo Diniz Coutinho (2); Pedro Olavo de Paula Lima (3); Yansley André Sena Tavares (4) Renata Noce Kirkwood (5)
(1) Secretaria Municipal de Saúde de Cascavel-CE, eládio.araujo@bol.com.br
(2) Grupo de Atenção Integral e Pesquisa em Acupuntura e Medicina Tradicional Chinesa do Departamento de Fisioterapia da Universidade Federal do Ceará (GAIPA/UFC), bdc.ufc@gmail.com
(3) Departamento de Fisioterapia da Universidade Federal do Ceará (DEFisio/UFC), pedrofisioterapia@hotmail.com
(4) Curso de Fisioterapia da Universidade Federal do Ceará (Fisio/UFC),yansleysena@hotmail.com
(5) Programa de Pós-Graduação em Ciências da Reabilitação da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), renata.kirkwood@gmail.com
A Febre Chikungunya é uma doença viral aguda, crescente no Brasil, responsável por desencadear manifestações reumáticas dolorosas que podem ser incapacitantes e persistirem por meses a anos, trazendo prejuízos para mobilidade e capacidade para o trabalho. Neste sentido, a adição de terapias não farmacológicas das Práticas Integrativas e Complementares (PICs), como a Auriculoterapia, poderia ser benéfica e potencializar o projeto terapêutico para manejo da dor musculoesquelética na Atenção Básica. Este estudo teve por objetivo relatar os efeitos da Auriculoterapia na intensidade da dor e limitação da mobilidade de indivíduos sintomáticos pós Febre Chikungunya assistidos pelo projeto GAIPA-UFC na atenção básica. Os atendimentos foram realizados de outubro a novembro de 2016, com os indivíduos que procuraram o serviço devido a queixas de dor musculoesquelética após Febre Chikungunya. A auriculoterapia foi realizada por 5 atendimentos, 1 vez/semana utilizando sementes de mostarda torrada em 5 a 6 pontos auriculares. Os pacientes foram avaliados no início e ao término da 5ª semana, sendo coletados como desfechos principais a intensidade da dor, avaliada pela escala numérica (END), e a limitação da mobilidade, avaliada pelo teste Timed Up and Go (TUG). Os dados foram analisados de forma descritiva e inferencial usando o teste t pareado (p