Objetivo: Identificar como os enfermeiros fazem uso da fitoterapia na Atenção Básica. Método: Trata-se de estudo do tipo revisão integrativa da literatura. As bases de dados escolhidas foram BDENF e LILACS e a captura dos estudos ocorreu em julho de 2017 através dos cruzamentos dos descritores: “Fitoterapia”, “Atenção Básica”; “Enfermagem”. Como critérios de inclusão tem-se: manuscritos que apresentassem Fitoterapia na Atenção Básica, publicados em português; em formato de artigos disponíveis na íntegra e gratuitos. Resultados: Foram selecionados e analisados 10 estudos com o tema proposto. A fitoterapia é a modalidade mais utilizada dentro das Terapias Complementares desde os primórdios da medicina sendo considerada como natural e inofensiva além de possuir fácil acesso e baixo custo à população. Os artigos indicaram que desafios são citados como obstáculos para utilização da fitoterapia na Atenção Básica como a falta de conhecimento sobre a temática por parte dos profissionais; ausência de recursos e pesquisas; falta de incentivo dos gestores; falta de espaço físico na ESF; falta de matéria prima; falta de incentivo no processo de formação dos profissionais para que estejam prontos para atender às demandas impostas ao campo da fitoterapia. Conclusão: Apesar da falta de conhecimento observa-se que os profissionais reconhecem a importância da utilização na Atenção Básica devido ser uma forma de inserir o indivíduo como agente no processo saúde-doença, além de reduzir gastos com medicamentos alopáticos, preservando a cultura popular e desenvolvendo a educação continuada. Torna-se relevante, portanto que aconteça uma transformação na realidade dos profissionais de enfermagem incorporando as Terapias Complementares no contexto de sua prática. Ainda, enfatiza-se a importância do ensino sobre Práticas Integrativas Complementares na formação em saúde.