Na gestação, inclusive durante o parto, há uma alta incidência de dores fortes. Geralmente, a forma de minimização destas dores é pela utilização de fármacos, analgésicos ou anestésicos. Porém, muitos deles proporcionam risco à gravidez, por alguns terem a capacidade de atravessar a barreira placentária. A acupuntura é uma prática originária da Medicina Tradicional Chinesa, a qual utiliza a introdução de agulhas em pontos anatômicos definidos, tendo como finalidade o bem-estar do paciente. Esta técnica pode ser utilizada durante a gravidez na contenção de algia e tensões. O presente trabalho objetiva evidenciar a relevância da aplicação da acupuntura na gestação. O estudo ora desenvolvido consiste em uma revisão integrativa da literatura, realizada em base de dados: SCIELO, PUBMED e GOOGLE ACADÊMICO, usando os seguintes descritores e suas combinações: acupuntura, gestação, práticas integrativas e complementares. As gestantes, na busca de minimizar suas dores, podem fazer uso contínuo e intenso de fármacos sem a correta orientação médica e farmacêutica. Contudo, nessa fase há limitações do uso de medicamentos tradicionais devido os efeitos colaterais ao binômio mãe-feto. Desta forma, um método não-farmacológico relevante e amplamente utilizado para fins analgésicos é a acupuntura. Esse método pode ser empregado durante o período gravídico, sendo efetivo na atenuação de desconfortos lombares, inchaços, tensão, entre outros sintomas advindos da gravidez. Quando aplicado de maneira correta é isento de riscos significantes à saúde materna e fetal, tendo uma alta efetividade, segurança terapêutica, e baixo custo, inclusive no treinamento dos profissionais; além de diminuir os riscos por interações farmacológicas, toxicidade e reações adversas. Visto isto, esta revisão evidencia a contribuição da acupuntura, uma Pratica Integrativa e Complementar, na qualidade de vida durante a gestação, propiciando bem-estar e segurança durante o período gestacional.