INTRODUÇÃO: Desde o final da década de 70 a Organização Mundial de Saúde (OMS), incentiva a implantação da Medicina Tradicional ou Medicina Complementar e Alternativa no Sistema Único de Saúde (SUS). Dentre as práticas integrativas e complementares destacam-se, de acordo com a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC), a Medicina Tradicional Chinesa, a Homeopatia, a Fitoterapia, o Termalismo Social/Crenoterapia e a Medicina Antroposófica. Das práticas citadas, se dará ênfase a Fitoterapia por ser já incorporada dentro da Estratégia de Saúde da Família em um dos municípios da XII Regional de Saúde de Pernambuco. Portanto, o trabalho visa relatar a vivência de um grupo de residentes a um município da Regional durante visita à farmácia viva da Unidade Básica de Saúde (UBS) de Queimadas. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo descritivo, tipo relato de experiência, a partir do trabalho observado em uma UBS, que trabalha com Práticas Integrativas Complementares (PICs) com os usuários da rede pública do território. O relato tem como base a Farmácia Viva da UBS de Queimadas, que é utilizada, pela equipe e usuários, como forma de terapia complementar através de plantas medicinais. Os registros de atividades dessa prática foram efetuados por meio de fotografias e vídeos realizados pelos residentes, durante abordagem da Equipe de Saúde da Família no serviço.
RESULTADOS E DISCUSSÃO: O grupo de residentes foi recebido pela enfermeira da Unidade, que apresentou a equipe e foi a condutora de toda a visita, demonstrando o local de cultivo das plantas medicinais e explicando como se dá a coleta, preparo e distribuição. O trabalho acontece de maneira integrada, envolvendo profissionais e usuários em todo o processo de saúde- prevenção-promoção do cuidado integral. CONCLUSÕES: Ao término do trabalho foi possível constatar a viabilidade do desenvolvimento de práticas de cuidado em saúde de forma simples, saudável e com baixo custo. Ademais, verificou-se que a utilização da fitoterapia no serviço de saúde favorece uma aproximação entre usuário e profissional, de modo a agregar o saber científico e o popular. Por fim, ressalta-se a importância da vivência descrita para a formação dos residentes enquanto futuros sanitaristas, haja vista a necessidade de gestores com uma visão ampliada.