As doenças da infância tem um perfil diferenciado, e entre as doenças prevalentes na infância, destacam-se as infecções respiratórias agudas, doenças diarreicas e desnutrição. Essas são as principais causas associadas ao óbito infantil que poderiam ser evitadas utilizando-se medidas preventivas, diagnóstico precoce e tratamento adequado. Nessa perspectiva, a escolha da temática é justificada pelas dificuldades na implantação da PNPIC nos serviços de saúde na atenção básica, onde enfatiza o Ministério, que deve ser efetivada. Assim surgiu a curiosidade de aprofundamento das Práticas Integrativas e Complementares e o interesse de galgar os passos de uma assistência humanizada como forma de abrir novos horizontes no que tange a assistência holística. Com isso, a pesquisa tem como objetivo Identificar o uso das terapias integrativas, alternativas e complementares no tratamento das crianças atendidas na atenção. Portanto, Foi realizada uma pesquisa descritiva de abordagem quantitativa, a pesquisa teve como Público Alvo mães das Crianças de 0 a 1 ano atendidas na Unidade selecionada, onde foi totalizando uma amostra de 45 mães, de acordo com os critérios de inclusão e de exclusão da pesquisa. A coleta dos dados ocorreu mediante a aplicação de questionários direcionados as mães das crianças atendidas na Consulta de C e D, tendo esses dados coletados foram analisados, contabilizados e tabulados no Excel na versão 2010. A pesquisa teve sua aprovação no comitê de ética da universidade potiguar, com parecer nº 783.129 e CAAE: 35050014.0.0000.5296. Quanto a investigação sobre o números destes usuários que faziam uso da medicina integrativa e complementar como parte do tratamento das doenças prevalentes da Infância, a as entrevistas evidenciaram que das 45 pessoas que responderam o questionário, (35), que corresponde a 77,28 afirma que fazem uso das terapias complementar como forma de tratamento alternativo nas doenças da infância, enquanto que apenas (10) pessoas 22,22% referiram não fazer uso da medicina integrativa pois não acreditam na eficácia da mesma, preferindo usar outro método. No que se refere a escolha do tipo de tratamento de acordo com as crenças, (15) 33,33% pessoas responderam que usam 1º o remédio, seguido de (10) 22,22% que afirmam usar primeiro as práticas integrativas e complementares, (9) 20% referiram procurar primeiro a Unidade básica de saúde antes de usar qualquer tipo de tratamento sejam farmacologico ou alternativo e complementar, (6) 13,33% que referiam não fazer uso das terapias pois não acreditam na eficácia da mesma, e somente (5) 11,11% dizem que costumam associar as práticas integrativas e complementares com um remédio, pois acreditam que a associação tem efeito rápido e desejado. A pesquisa ainda mostra que as plantas medicinais e os fitoterápicos são os mais utilizados entre as entrevistadas. Por se tratar de um estudo transversal, os dados aqui representados sugerem que é preciso dar continuidade a pesquisa, como forma de incentivar os profissionais da atenção primária em saúde, a orientar as mães e cuidadoras sobre as formas de tratamento disponíveis na rede do sistema único de saúde, para melhor enfrentamento das doenças prevalentes da infância na atenção básica.