Introdução: A terapia Comunitária Integrativa (TCI) concebe um ambiente de palavra, de escuta e de fortalecimento de vínculos que são conduzidos por meio de regras exatas que permitem que a partir de uma situação–problema sejam estabelecidas maneiras de enfrentamento para as inquietações do cotidiano. Diante disso, o presente estudo teve como objetivo avaliar a aplicação da TCI como terapêutica de intervenção psicossocial analisando sua colaboração para melhoria da autonomia e empoderamento do indivíduo. Metodologia: Trata-se de uma revisão bibliográfica. As buscas foram realizadas de maneira online, compreendidos entre os dias 01 a 03 de setembro de 2017. Indexadas nas bases de dados Scientific Electronic Library Online (SciELO) e Google Acadêmico. Foram identificados 15 materiais categorizados por artigos, sendo que 4 respondiam ao objetivo da pesquisa. Os critérios de inclusão foram: Publicações entre os anos de 2013 a 2017, disponíveis na integra e no idioma português. Os critérios de exclusão foram: artigos que só estivessem disponíveis mediante pagamento. Resultados e Discussão: A TCI manifesta-se como uma terapêutica emancipatória e um instrumento impetuoso de cuidado, uma vez que reestabelesse vínculos prejudicados, eleva a autoestima e motiva a inserção de redes de solidariedade de maneira a estimular ao empoderamento dos indivíduos, por meio da decorrente retomada do protagonismo de suas existências. Conclusões: Ficou perceptível que a utilização da TCI como forma terapêutica promove resgaste do atributo resilieente, o que contribui por sua vez para o empoderamento dos indivíduos, intensificando assim sua autonomia e autoestima, ao mesmo tempo em que resgata e fortalece laços familiares sociais e espirituais.