INTRODUÇÃO: Desde a antiguidade, muitas plantas são empregadas como fonte medicamentosa para o tratamento de patologias que acometem o ser humano ou até mesmo outros animais. A Fitoterapia, como é chamada a ciência que estuda os princípios farmacológicos das plantas, é uma forma simples e natural que cura ou previne doenças e agravos por meio de vegetais, [...]. No Brasil, o aparecimento de uma medicina popular com uso das plantas, deve-se aos indígenas, juntamente com contribuições dos negros e “brancos” europeus. Em 2006 o Ministério da Saúde implementou a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares, pela Portaria nº 971 de 3 de maio, que além de apresentar Medicina Tradicional Chinesa (Acupuntura), Homeopatia, Termalismo (Crenoterapia) também acrescentou Fitoterapia. OBJETIVO Identificar na bibliografia científica de saúde o conhecimento que o profissional de Enfermagem possui sobre o uso de plantas medicinais e as dificuldades encontradas para implementação dessa terapêutica nas Unidades de Saúde. METODOLOGIA Trata-se de uma revisão de literatura integrativa científica que explorou o universo de sete artigos da base de dados Bireme, indexados na Biblioteca Eletrônica científica On-line (SciELO), Literatura Latino Americana e do Caribe em Ciência da Saúde (LILACS) e Base de Dados em Enfermagem (BDENF), tal fonte é uma biblioteca virtual em saúde e ainda um centro especializado da organização Pan-Americana da Saúde. RESULTADOS E DISCUSSÕES O oportuno resumo foi elaborado mediante produções científicas onde foi visto que maior parte dos enfermeiros não teve contato com o assunto durante a formação, o que gera preocupação, pois é de suma importância o conhecimento de atividade farmacológica, efeitos adversos, interações com outros medicamentos e toxicidade de certas plantas. Quanto à formação e à educação continuada em plantas medicinais e fitoterápicas, a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC) e a Programa Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos (PNPMF) avultam em mais uma de suas diretrizes a necessidade da formação e educação permanente para profissionais de saúde. Outro ponto seria falta de valorização por parte dos gestores é reportada como um dos principais entraves nas problemáticas estruturais físicas como também quanto aos repasses financeiros para construção de canteiros nas próprias unidades de saúde. CONCLUSÃO A criação da PNPIC e da PNPMF surgiu como uma estratégia do Ministério da Saúde, para implantar, estimular e fazer conquistar o conhecimento da Fitoterapia no cuidado à saúde. Portanto, o enfermeiro poderá reconhecer seu público como um ser holístico e ator principal do processo saúde-doença.