INTRODUÇÃO: O Ministério da Saúde publicou em 2016, a Política Nacional das Práticas Integrativas e Complementares (PNPICs) no SUS, através da Portaria nº 971. A partir daí diversos conselhos de profissões da saúde iniciaram a regulamentação das PICs. O de Fisioterapia, deu inicio a regulamentação das PICs através resolução de nº 380 de 3 de novembro de 2010(COFFITO, 2010). Essa resolução comtempla várias práticas como, a fitoterapia, a hipnose, magnetoterapia, terapia floral, Termalismo, Crenoterapia, Balneoterapia dentre outras. Continuando o processo de regulamentação, em 1º de abril de 2017 foi publicado o ACÓRDÃO nº 611, normatizando a utilização e/ou indicação de substâncias de livre prescrição pelo fisioterapeuta como medicamentos fitoterápicos/fitofármacos, medicamentos homeopáticos, medicamentos antroposóficos, medicamentos ortomoleculares. Considerando esse cenário é basilar que as instituições procurem promover ações que incluam as PICs na formação fisioterapêutica. METODOLOGIA: Em 2015 foi criado no UNIPÊ, um Grupo de Estudos com reuniões semanais, com rodas de conversa, e apresentações em forma de seminários de plantas medicinais. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Após a criação do grupo, foi realizada uma pesquisa sobre o conhecimento popular das plantas, exposições de modalidades terapêuticas, como a medicina antroposófica e a medicina ayurvédica. O grupo vem despertando curiosidade nos estudantes de fisioterapia e já existe interessado em desenvolver TCC sobre a temática. CONCLUSÕES: Apesar da novidade para a formação em fisioterapia, a experiência vem se expandindo no meio acadêmico. Como consequência do trabalho, foi aprovado um projeto de extensão sobre as PICs, que será desenvolvido na comunidade em parceria com a unidade de saúde da família.