Durante os últimos séculos, o ser humano foi considerado o centro do universo. O homem acreditou que a natureza estava a sua disposição. Apropriou-se de seus processos, alterou seus ciclos, redefiniu seus espaços. Hoje, quando se depara com uma crise ambiental que coloca em risco a vida do planeta, e de toda espécie viva, precisamos resgatar o plantio nos quintais como uma fonte de subsistência e minimizar o uso de agrotóxicos entre outras ações nocivas a saúde humana. recorrer aos conhecimentos da ciência e como ela contribui para posicionar-se com fundamentos a cerca de questões polêmicas e orientar as ações de forma mais consciente. Tais como: O desmatamento, a combustão, o agrotóxico, o lixo, a extinção de animais, o aquecimento global da atmosfera e a poluição da água. O projeto foi realizado no Povoado Mutuns, zona rural de Teotônio Vilela.Com um período de dois anos (2016 e 2017), em parceira com o instituto Lagoa Viva.Inicialmente realizamos palestras junto a comunidade para sensibilizar-los de resgatar a cultura de hortaliças em suas casas. Dando-se o procedimento com o incentivo dos alunos a utilizarem o fundo do quintal para plantio de horta e criação de galinha, sendo realizada visita as casas dos alunos semanalmente; nestas visitas identificar o produto agrícola que a família cultiva. A implantação dessa horta se deu por meio de atividades que despertaram a curiosidade, elevaram a autoestima, valorizaram o autoconhecimento, proporcionou uma analise critica e respeitosa diante das diferentes opiniões, uma vez que promoveu a integração e favoreceu a troca de ideias e informações sobre o trabalho realizado. É importante também a observação cotidiana do desempenho dos alunos ao longo dos trabalhos e desenvolvimento da horta em seus quintais, pois os cuidados e cultivos eram inevitáveis uma vez que era algo de sua propriedade e proximidade. Para tanto cabe ao professor adequar o projeto ao nível da sua turma, tendo em vista as experiências vivenciadas e os conhecimentos prévios já alcançados.