O ensino de Biologia, geralmente, está centrado no tradicional que segundo a teoria de Libâneo (2006) a autoridade do professor é o que predomina e se exige uma atitude receptiva dos alunos, impedindo qualquer comunicação entre os mesmos durante a aula. Essa abordagem presente em muitas escolas propicia um ambiente de desmotivação e assim dificulta o processo de ensino-aprendizagem. Uma alternativa bastante interessante e que consegue despertar o interesse dos alunos são os jogos que, pela sua característica prazerosa, pode vir a tornar um elo para a fixação e revisão de conteúdo. Partindo disso, bolsistas do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID) da Universidade Federal de Campina Grande/ Centro de Saúde e Tecnologia Rural (UFCG/CSTR), realizaram numa escola estadual da cidade de Patos/PB, ações com três tipos de jogos, todos com o objetivo de revisar conteúdos vistos em aulas expositivas com o professor. Os jogos foram os seguintes: Bingo (abordando os filos zoológicos Porífera, Cnidários e Platelmintos), Jogo roda a roda (conteúdos de Bioquímica) e Caminhos da revisão (assuntos de Biologia geral). É importante ressaltar que os jogos não têm a finalidade de substituir os livros didáticos nem tampouco as aulas expositivas, pois ambos são importantes e necessários para a introdução de um novo assunto, eles atuam então em conjunto com tudo isso na busca de facilitar ainda mais o processo de aprendizagem dos alunos. A partir de conversas informais com os alunos foi constatado o quanto os jogos contribuíram para uma melhor fixação e revisão dos conteúdos, além disso, foi bastante evidente a socialização e interação entre todos da turma. Dessa forma os jogos conseguiram prender a atenção dos alunos ao mesmo tempo em que desempenhavam sua função educativa.