Este artigo visa investigar as dificuldades para a efetiva inclusão de crianças com deficiência na escola regular. Pode-se perceber que pessoas com deficiência estão amparadas legalmente. Porém, garantir vagas para as crianças com deficiência no ensino regular não é garantia que elas estejam de fato incluídas. Ainda são muitos os desafios a serem enfrentados para a efetivação deste processo. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, desenvolvida a partir de uma revisão integrativa, nas bases de dados Scielo, Pepsic, BVS-Psi e Periódicos Capes, utilizando os seguintes descritores: “inclusão, criança com deficiência, deficiência, pessoa com deficiência, educação, educação inclusiva, crianças”. Foram utilizados como critérios de inclusão artigos científicos que estivessem disponíveis em português, publicados entre 2012 e 2017 e que abordassem a inclusão da criança com deficiência na escola. Foram excluídas as publicações que não estivessem disponíveis na íntegra e gratuitamente, que fossem meramente descritivos ou em outro idioma, os que foram publicados antes de 2012, que se referiam à inclusão da pessoa com deficiência no mercado de trabalho ou nos serviços de saúde e os trabalhos referentes à pessoa com deficiência em idade adulta. Foram encontrados 300 artigos, dos quais 36 foram selecionados após aplicação dos critérios de inclusão e exclusão, os quais foram categorizados e analisados a partir da análise temático-categorial. Os resultados e discussão foram apresentados em duas categorias: 1) Problemas para a inclusão efetiva e 2) Ações facilitadoras da efetiva inclusão. Foram incluídos 15 artigos no presente trabalho sendo 3 da base de dados Pepsic, 3 da BVS-PSI, 5 da Periódicos Capes e 4 da Scielo. Os resultados apontam que a legislação garante a entrada da criança com deficiência no ensino regular, bem como há uma mudança na forma da sociedade compreender a deficiência. No entanto, foram encontrados diversos obstáculos para para a efetiva inclusão da criança com deficiência na escola regular: falta de preparo dos profissionais da educação, barreiras arquitetônicas, ausência de recursos de tecnologia assistiva e garantia da vaga para a criança com deficiência sem a preocupação com a socialização da mesma. Considerando-se a magnitude do assunto, sugerem-se novas pesquisas.