A prática da amamentação é um processo fisiológico, natural, constituindo a melhor forma de alimentar e proteger o recém-nascido. A amamentação está presente na Terra e acompanha o homem desde os primórdios da humanidade sendo seus descendentes, amamentados em 99,9%. A lactação procede por três períodos distintos, conhecidos como: colostro, leite de transição e leite maduro. O estágio do colostro compreende a primeira secreção das glândulas mamárias. Este estágio ocorre durante a primeira semana após o parto, com volume variado de 2 a 20 ml por mamada nos três primeiros dias (CHAVES, 2013). Diante do exposto o que justifica a realização da pesquisa é uma forma oferecer contribuição mostrando uma forma natural como opção anticoncepcional nos primeiros seis meses pós-parto. Como no Brasil as mulheres amamentam em média por pouco tempo e a taxa de morbimortalidade infantil é elevada, a adoção de medidas que incentivem o aleitamento materno contribuiria para a redução da morbimortalidade infantil, através do aumento da duração do aleitamento materno, tanto o exclusivo quanto o parcial. O objetivo da pesquisa é promover o incentivo ao aleitamento materno e mostrar sua importância como um método contraceptivo natural. Para a estruturação deste estudo, realizou-se uma revisão exploratória e explicativa na literatura científica através das bases de dados bases de dados: BVS (Biblioteca virtual em saúde) e Scielo (Scientific Electronic Library Online), no período de 01 de abril a 09 de agosto de 2017. Como resultado vale ressaltar que o espaçamento intergestacional de seis meses ou mais é alcançado quando o lactente é alimentado exclusivo ou quase que exclusivo com leite materno e a lactante permanece com amenorreia proporcionando 98% de proteção nos 6 meses de pós-parto. Após esse período, a eficácia diminui e já não tem recomendação como método contraceptivo considerando que nessa época, a amamentação diminui devido à criança necessitar da introdução de outros alimentos na dieta. Portanto, conclui-se que o profissional que orienta a puérpera quanto aos meios contraceptivos, deve orientá-la a respeito da LAM como uma alternativa disponível demonstrando seu domínio sobre a fisiologia, deixando claro que há segurança e eficácia na LAM para que a mulher se sinta segura para experimentar este meio contraceptivo natural de maneira inteligente, sabedora que irá garantir um ótimo desenvolvimento da criança com o aleitamento materno exclusivo ou quase que exclusivo.