A educação inclusiva representa um dos principais desafios da área da educação nos últimos anos, desde questões relacionadas à emergência da temática no âmbito mundial a necessidade de reestruturação escolar mediante a manutenção das práticas educativas vigentes. A partir dessa constatação, este artigo teve como objetivo identificar as concepções, posicionamento e atitudes inerentes à organização escolar sobre a Educação Inclusiva, bem como analisar os desafios enfrentados pelos professores no que se refere a essa temática. Procuramos oportunizar algumas discussões teóricas sobre a função da escola e do professor frente à inclusão. Para isso, desenvolvemos uma leitura crítica das obras cinematográficas Cuerdas, de Pedro Solís García, e Como estrelas na terra, de Aamir Khan. Estas produções tratam diretamente da educação inclusiva e sinalizam as barreiras e impedimentos existentes, que interferem na sua efetivação. A análise dessas obras à luz da legislação que rege e regulamente a educação inclusiva promove esclarecimentos pertinentes para entendermos o caminho seguido por esta proposta de equidade de direitos. Por fim, concluiu-se que, ao pensar a inclusão como garantia de direitos, incluir não é tarefa fácil, haja vista que a inclusão é um processo complexo se considerarmos os seus objetivos, que estão pautados na garantia do sucesso da aprendizagem. Portanto, para que a inclusão realmente aconteça, o aluno deve estar inserido no ensino regular, participar e fazer parte das atividades desenvolvidas, deixando de ser um mero espectador ou ornamento na sala de aula, e passando a ser atuante; essa é a proposta pedagógica seguida pela educação inclusiva.