A partir de nossa vivência enquanto aluna do curso de geografia e de nossas experiência como pibidiana, fomos a cada dia instigadas a pensarmos o espaço escolar não só pelo prisma do espaço físico. Muitas de nossas ideias sobre a geografia foram formadas de maneira limitada e ao longo dos anos desconstruídas a partir daquilo que fomos aprofundando e estudando. Partido desse pressuposto é que pensamos em refletir essas questões nesse artigo. Assim, o espaço geográfico da escola é antes de tudo um ambiente destinado a acolher estudantes, professores. Enfim, todos que frequentam, o vai e vem de uma instituição que, primordialmente, visa a formação de sujeitos em busca de conhecimentos. Este é um espaço fixo, porém, de transições, as quais os sujeitos se entrecruzam nas suas relações sociais do cotidiano. Dessa forma, esta pesquisa, busca entender como funcionam esses espaços, e como acontece o ensino de Geografia nos mesmos; debater e descobrir suas funções que aqui são vistas como fontes de experiências e de aprendizagem em sua materialidade socioespacial. Assim, é a partir das reflexões aqui sinalizadas que cremos ser possível repensar o espaço geográfico da escola como um modelo social de transições e transformações, como reflexo dos sujeitos e de suas vivências no cotidiano. Dessa forma pensamos o nosso artigo: A dimensão espacial da escola e a prática de ensino de geografia: uma análise necessária a partir da inserção no contexto.