O transtorno depressivo maior (TDM) consiste em um dos transtornos mentais mais relevantes que atingem a população idosa. Atualmente os inibidores seletivos da recaptação de serotonina (ISRS), representam uma das alternativas terapêuticas mais usadas para TDM, dentre estes, o escitalopram é um dos mais indicados, possuindo uso expressivo. A presente investigação debruçou-se sobre a revisão bibliográfica no banco de dados internacional e nacional, no que se refere ao uso de escitalopram no tratamento de depressão em idosos. Para seleção das publicações a serem incluídas na revisão adotou-se como critérios de inclusão, estudos primários publicados no período 1980 a 2017, utilizou-se os descritores controlados: escitalopram, idosos e depressão. Dentro dessa vertente avaliativa exploratória, foi reunido o nível de publicações científicas referentes a esta temática, perfazendo uma amostra de 11 artigos selecionados nas bases de dados Scielo, PubMed e Science Direct. Em suma, os dados científicos indicam que o escitalopram se destaca entre os ISRS por apresentar segurança e eficácia no seu uso pela população idosa, além do mais os estudos levantados nesta revisão apontam o escitalopram como medicamento de escolha devido ao fácil esquema de dosagem, baixo índice de reações adversas, tolerabilidade na prevenção de recaídas de TDM, menor tempo de resposta ao tratamento e com bons resultados no desempenho cognitivo em idosos, como também ressalta sua associação positiva com formas de tratamento não farmacológico. Sendo então o escitalopram uma importante alternativa terapêutica que deve ser levada em menção nos protocolo dos transtornos depressivos em pacientes da terceira idade, como também deve ser apresentado como tal aos profissionais de saúde para que assim a população idosa encontre nos meios de saúde uma equipe multidisciplinar que entenda suas necessidades e saiba pontuar o melhor tratamento.