Introdução: A disfunção sexual feminina pode ser definida como a dificuldade persistente e recorrente do sujeito em realizar uma ou mais fases da resposta física sexual, resultando em sofrimento pessoal e podendo interferir tanto na qualidade de vida quanto nas relações interpessoais da mulher. Os músculos do assoalho pélvico (MAP) possuem grande influência na função e na resposta sexual feminina, sendo comum a queixa de tais disfunções em mulheres com distúrbios dos MAP. Objetivo: Demonstrar, através de uma revisão de literatura, a atuação e os efeitos da fisioterapia no tratamento das disfunções sexuais femininas. Metodologia: Trata-se de uma revisão de literatura realizada através da consulta aos bancos de dados PubMed/MEDLINE, Scielo/Lilacs, sendo utilizados como descritores correspondentes em português e inglês, os seguintes termos: “Physical Therapy (Fisioterapia); Dyspareunia (Dispareunia); Vaginismus (Vaginismo); Pelvic Floor (Assoalho pélvico)”. De acordo com os critérios de inclusão foram selecionados cinco estudos. Resultados: A atuação da fisioterapia no tratamento das disfunções sexuais abrange diversos tipos de terapias, como o treinamento muscular do assoalho pélvico, estimulação elétrica transcutânea (TENS), massagem perineal, biofeedback, dilatadores e exercícios tradicionais. Conclusão: Através desse estudo foi possível demonstrar a atuação da fisioterapia sobre as disfunções sexuais femininas, e confirmar a sua eficácia no tratamento das disfunções sexuais femininas, a qual, através de uma vasta gama de recursos disponíveis é capaz de reduzir o quadro álgico quando presente e otimizar e aumentar a força muscular e o funcionamento da musculatura do assoalho pélvico, melhorando assim a atividade e a saúde sexual da mulher e gerando com isso um grande impacto positivo sobre a sua qualidade de vida.