Poucos profissionais de saúde já leram ou ouviram falar na Anafilaxia Induzida por Exercícios Físicos, também conhecida por Alergia Colinérgica , um transtorno raro que pode manifestar desde uma forma leve até mais grave levando o indivíduo a óbito. Em virtude de tal fato, o presente estudo teve por objetivo avaliar os sinais clínicos e as formas de controle, assim como, conscientizar os profissionais diversos profissionais de saúde, sobre a existência e tratamento desse raro distúrbio. Para tanto, foi realizada uma revisão integrativa na literatura nos diversos periódicos nacionais e internacionais, objetivando explorar a etiologia, tratamento e conhecimentos dos multiprofissionais em saúde sobre o referido transtorno alérgico. Ao todo, foram localizados 87 periódicos e destes, 34 estavam de acordo com os critérios pré-estabelecidos para compor o presente estudo e, portanto, foram lidos na íntegra. Constatou-se que as lesões podem ser desencadeadas por causas multifatoriais como, estímulos térmicos, exercícios físicos, alterações emocionais, analgésicos, ainda podendo ser relacionada com a ingestão de certos alimentos aos quais o indivíduo é alérgico em grau subclínico, mas que durante a atividade física e aumento da temperatura corporal, os sintomas aparecem, como a sensação de aquecimento e eritema difuso, seguido de prurido cutâneo generalizado. O diagnóstico baseia-se fundamentalmente na história clínica. A anamnese deve ser orientada visando identificar primeiramente, os sinais e sintomas da reação e as condições em que as mesmas acontecem. O tratamento é realizado por administração de anti-histamínicos ou corticoesteróides, mas também pode ser aplicada epinefrina via subcutânea ou intramuscular nas urticárias agudas com angioedema. Sendo assim, a referida alergia precisa ser mais divulgada para os diversos profissionais de saúde, inclusive, para os educadores físicos que costumam ser os primeiros a ouvir os relatos de atletas acometidos.