QUALIDADE DE VIDA DE IDOSOS EM INSTITUIÇÕES DE LONGA PERMANÊNCIA: UMA REVISÃO DE LITERATURA
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Tendo em vista o aumento da população idosa no Brasil e a falta de estrutura sócio - econômica, podemos observar que o asilamento é uma opção aos casos sem alternativa. É importante ressaltar que a política de retratação do Estado, determina que os asilos públicos destinam-se aos idosos sem referência familiar e sem recursos financeiros. Ao analisar a questão de asilamento, verifica-se que o que existe é, na verdade, uma oferta para indivíduos que não possuem um perfil socioeconômico para integrar os chamados grupos da terceira idade. Os idosos que não se enquadram nesse perfil acabam sendo excluídos pela sociedade. Verifica-se, então,que existem duas categorias, socialmente construídas, que envolvem os idosos: a Velhice e a Institucionalização.Objetivos: Identificar na literatura, através de uma revisão sistemática, a qualidade de vida de idosos que vivem em Instituições de Longa Permanência(ILP). Metodologia: Trata-se de uma revisão bibliográfica realizada a partir do estudo de artigos acerca da temática, publicado na base de dados Scielo e BVS sendo consultado no período de março a abril de 2013. Foram incluídos cinco artigos que avaliaram a qualidade de vida de idosos institucionalizados, sendo estes publicados durante o período de 2006 a 2011. Resultados: A literatura aponta que a qualidade de vida dos idosos institucionalizados é pior quando comparada aos não- institucionalizados, principalmente no que diz respeito à independência e autonomia, fato esse que tanto pode ser pela liberdade reduzida, que lhe é permitida ou pelo pouco respeito dado à essa liberdade, por parte dos funcionários da instituição. Os idosos, muitas vezes percebem que, as pessoas da instituição em que residem, não respeitam sua liberdade, não lhes permitindo tomar decisões acerca do que gostariam de fazer em sua vida ou ainda, planejar seu futuro. A manutenção de autonomia na velhice está intimamente ligada à qualidade de vida, onde uma forma de se procurar quantificar a qualidade de vida de um indivíduo é através do grau de autonomia com que o mesmo desempenha as funções do dia-a-dia. Conclusão: Diante do exposto observa-se que é necessário ampliar os programas de promoção de saúde principalmente no aspecto autonomia onde os estudos mostraram insatisfação dos idosos, para que aqueles que residem em instituições de longa permanência venham a ter uma melhor qualidade de vida e consequentemente uma melhor saúde e bem-estar social, adotando cuidados básicos com a saúde no âmbito físico, mental e social." 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