O número de casos de Infecções Sexualmente Transmissível (IST) tem crescido de maneira significante entre a população com 60 anos ou mais. Frequentemente este grupo etário é pouco instruído quanto a utilização de métodos de prevenção de IST’s. Com avanço das tecnologias para criação de novas drogas, a impotência sexual masculina pode ser evitada e a criação de reposição hormonal garante uma vida melhor às mulheres idosas, aumentando sua libido, e prolongando, para ambos os gêneros, a vida sexualmente ativa. O objetivo do presente relato de vivencia é mostrar que a população idosa comumente desconhece o uso de preservativos para prevenção de IST’s. Trata-se de uma análise crítica de cunho descritivo e exploratório reflexivo, com abordagem qualitativa, cujo instrumento para estudo é um relato de experiência vivenciada em estágio curricular ofertado pela coordenação do curso de Enfermagem, da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), durante atividades educativas atingidas em aulas praticas da disciplina Saúde do Idoso realizado em um centro de convivência de idoso no bairro dos Cuités, no município de Campina Grande, ao realizar atividades educativas que tinha como tema Sexualidade foi possível observar os conceitos e paradigmas que aqueles idosos aprenderam ao longo de suas vidas. Ao interagir com o grupo de idosos, percebeu-se que poucos conheciam a forma adequada de uso de camisinhas masculinas e femininas, muitas vezes entendidos como forma de prevenção de gravidez, portanto desnecessário para seu uso. Neste cenário, observa-se que a realização de várias atividades educativas direcionadas a temas que abordam a importância do uso da camisinha, se torna necessária para este público. Notou-se também o preconceito sobre os que usam o preservativo, como se a utilização deste acessório se destinasse apenas para relações extraconjugais ou em relações promiscuas. Diante daquilo supracitado, fica claro que há uma deficiência no que se refere à conscientização para o uso de camisinha na terceira idade. O processo de envelhecimento requer que os profissionais de saúde estejam preparados para esclarecer as dúvidas que os idosos apresentem sobre a temática, bem como orientar e incentivar seu uso entre idosos sexualmente ativos e expostos às IST’s. Tornar o uso de códons na terceira idade um assunto natural nos grupos de convivência e eventos organizados que atinjam esta população é uma obrigação dos profissionais envolvidos com o cuidado à pessoa idosa.