O referido artigo trata-se de um estudo qualitativo que apresenta uma discussão teórica com base na fenomenologia, que surgia no final do século XIX como sendo uma linha de pensamento filosófica que, desde seus primórdios, muito contribuiria para a pedagogia assim como também para diversas áreas da educação. Essa linha filosófica, que se define como fenomenologia, ou, a filosofia dos fenômenos em sua natureza, também fora aplicada como método no campo da psicologia e em muitas das práticas pedagógicas de grandes educadores, os quais citaremos neste artigo. Trataremos inicialmente de seu conceito, fundamentações e relações com variáveis áreas, analisando os acréscimos às áreas com as quais manteve estas relações, principalmente no que diz respeito ao campo pedagógico e simultaneamente ao campo educacional de forma geral. Enfatizaremos como já relatado, após uma vasta pesquisa bibliográfica, as contribuições da fenomenologia para a educação e sua influência na fundamentação de demais correntes teóricas e filosóficas nos mais diversos âmbitos educacionais. Percebemos que, sem dúvidas, grandes nomes tais quais Sartre (1905-1980), Beauvoir (1908-1986), Dewey (1859-1952) e tantos outros se utilizaram diretamente das raízes fenomenológicas para elaborarem seus conceitos e até mesmo ciências, como foi o caso da Gestalt, inclusa nos estudos da psicologia. Refletiremos ainda sobre as marcas da relação, pedagogia-fenomenologia, expondo suas consequências que perduram até os dias atuais. Contudo, concluímos o quão importante é o estudo da fenomenologia para a pedagogia e a ponte que a mesma estabelece com as demais ciências. Considerando ainda que a fenomenologia não se resume aos dados e informações aqui expostas, haja vista que tantas contribuições e ligações com demais áreas educacionais não permitem restrições neste artigo.