A homofobia compromete de forma significante a inclusão educacional e a qualidade do ensino. Incide na relação docente/estudante. Produz desinteresse pela escola, dificulta a aprendizagem e conduz à evasão e ao abandono escolar. Afeta a definição das carreiras profissionais e dificulta a inserção no mercado de trabalho. O professor tem um papel importante para evitar a homofobia nas escolas e é fundamental que atividades sejam realizadas dentro das escolas com todos os alunos, objetivando torna-los cidadãos. Procuramos identificar os possíveis fatores que fazem com que os docentes da rede pública não combatam a homofobia na Escola, investigando o papel do professor frente à homofobia na escola. A escola pesquisada foi a Escola Estadual Juscelino Kubistchek, que tem 48 professores, desse total foram entrevistados 31,25% (15) dos professores, com perguntas abertas e fechadas. Os dados apresentados identificam professores pouco preparados e em alguns casos com preconceitos inerentes o que dificulta sua atuação como formador de cidadãos. Ao estudarmos e analisarmos tais fatos, é possível entender, que a sexualidade é uma construção social, histórica nas nossas ações no cotidiano escolar. Podemos ensaiar produções de propostas curriculares, para ouvir as denúncias e anseios. Constituir espaços de estudos onde a liberdade, a criticidade, o respeito, e a valorização do ser humano, e que seus pensamentos possam ser socializados e ouvidos no cotidiano escolar. E, para tanto, é fundamental repensar o currículo que estamos utilizando e principalmente, repensar nossos professores como elemento chave para a construção de um ambiente escolar onde todos sejam respeitados como pessoa.