BARRETO, Jhersyka Barros. Educação: direito ou mercadoria?. Anais III CONEDU... Campina Grande: Realize Editora, 2016. Disponível em: <https://editorarealize.com.br/index.php/artigo/visualizar/20887>. Acesso em: 25/11/2024 11:45
O artigo analisa as políticas neoliberais aplicadas à educação nos últimos governos, visando discutir a precarização da educação pública e do trabalho docente aliada aos interesses neoliberais de privatização da educação, por meio de transferência de recursos públicos para o setor privado e através de medidas que visam o fim da gratuidade de ensino nas instituições de ensino (IES) públicas. Outra questão discutida é quem se beneficia com essas políticas neoliberais de a precarização da educação pública e do trabalho docente. A metodologia utilizada foi o levantamento de referências bibliográficas e de notícias, em web sites, relacionadas a temática. O estudo evidenciou que as políticas públicas educacionais, como FIES e PROUNI, têm impulsionado o setor privado e favoreceu a criação de verdadeiros oligopólios da educação. Enquanto a educação privada tem obtido grandes benefícios com as políticas neoliberais, a educação pública tem sofrido com os cortes nos investimentos públicos que eram destinados para este setor. A educação como um direito de todos, que deveria ser garantido pelo Estado, não encontrou o mesmo incentivo e a facilidade de acesso como vem acontecendo com a mercantilização da educação. O mercado educacional tem gerado grandes lucros para alguns, enquanto muitos perdem o direito a uma educação pública, gratuita e de qualidade. Além disso, a educação como mercadoria prioriza o lucro e não a qualidade do ensino. Mesmo com o acesso ao ensino superior, não há garantias que o profissional será absorvido pelo mercado de trabalho diante da crise do capitalismo e do desemprego estrutural.