Entender currículo é acima de tudo compreender como a sociedade o representa, seja a partir de uma construção isolada ou coletiva como, em tese, deveria ser, pois o currículo pronto impede a construção do mesmo. Sendo assim, ao se pensar em currículo para o ensino de ciências, não tem como desvinculá-lo da formação do professor, pois é durante esta etapa que o professor se apropriará de elementos teórico-prático que o auxiliará, não somente, a entender currículo como a construí-lo. A ideia de um currículo pronto concebe a escola enquanto fábrica, banco e mercadoria e estes são pensamentos incompatíveis com um ensino de ciências voltado para a formação de um espírito crítico, uma vez que o currículo pode mostrar desde cedo para as crianças que elas podem e devem ser questionadoras de sua própria realidade. Para a construção deste artigo utilizou-se como metodologia uma pesquisa bibliográfica com autores que discutem a temática do currículo, do ensino de ciências e da formação de professores e nos trazem caminhos que poderemos seguir ao longo desta jornada com o objetivo de alcançarmos um conhecimento significativo para o ensino de ciências na formação inicial dos professores conseguindo, assim, que desde a mais tenra idade os estudantes tornem-se seres pensantes, críticos e que participam ativamente da busca e compreensão dos conhecimentos, mas isto dependerá de conseguirmos formar profissionais críticos e conscientes de seu papel como educadores.