O trabalho apresentado tem como objetivo propor uma discursão acerca da historicidade do ensino de História, bem como uma reflexão em torno das questões de identidades construídas e expressadas através do currículo. O ensino tradicional tem formatado a História, enquanto componente curricular, da seguinte forma: privilegia a História eurocêntrica linear e cronológica, os grandes sujeitos, bem como discursos preconceituosos e racistas, propaga monólogos do professor, verdades absolutas e imutáveis aptas apenas para transmissão. A partir deste debate, problematizaremos alguns aspectos do currículo tradicional, propondo um novo fazer pedagógico em que os temas trabalhados em sala de aula sejam voltados para a pluralidade/diversidade da sociedade. Consideremos as experiências dos educandos, fazendo-os perceber que são sujeitos ativos/pensantes e, portanto, capazes de posicionarem diante da sociedade em que vivem.