Considerando a relevância do debate sobre a construção identitária docente e discente da Educação Básica, no contexto do Semiárido baiano, problematizaremos, aqui, o processo de construção identitária desses sujeitos, tendo em vista nossa inserção nesse território brasileiro. Discutiremos esse processo à luz de teóricos como Nóvoa (2009), Rios (2015), Sales (2009); e conceituamos a categoria de lugar inspiradas em Tuan (1983) - autores que consubstanciaram o nosso olhar nessa itinerância epistemológica. Nesse contexto, ressaltamos que a reflexão tecida acerca das experiências no contexto perpassa por inúmeros espaços e experiências que, ao longo do percurso, vão constituindo a pessoa que somos. Ao discutir a categoria lugar, situamos o leitor de onde falamos, geograficamente, enfatizando as peculiaridades do que nos constitui nesse território de identidade – Semiárido baiano -, ultrapassando o conceito de território geográfico e caminhando para além disso. Apontamos, então, a diversidade da conotação de significados na construção da referência identitária de lugar. A escrita está ancorada em duas pesquisas de mestrado (em andamento) nas quais realizamos o movimento de pensar a constituição da identidade docente e discente; para nós, um entrelaçamento dos fios que nos inquieta refletir sobre como acontece o procedimento em que vamos, cotidianamente, forjando nossa identidade – pessoal e profissional -, envolvendo experiências individuais, coletivas e colaborativas.