O presente trabalho apresenta uma pesquisa realizada em uma escola pública da cidade de Garanhuns - PE, na turma do 4º ano do Ensino Fundamental da rede pública de ensino. O objetivo geral da pesquisa foi conhecer como na prática docente desenvolve-se a avaliação da leitura. A discussão, acarretada pelo interesse e curiosidade dos integrantes do grupo, caminha pela vertente de que a avaliação da aprendizagem é uma ação indispensável para sinalizar as aprendizagens desenvolvidas pelos discentes, assim como orientar a prática docente (LUCKESI, 2005; SILVA, 2002). Esta pesquisa propõe a análise da prática docente ao avaliar a leitura numa turma dos anos iniciais do Ensino Fundamental, e para respondermos a esta demanda, realizamos uma pesquisa de campo, com abordagem qualitativa (SEVERINO, 2007; GODOY, 1995). Nos meses de Maio e Junho de 2015, realizamos uma entrevista com a docente, questionando-a acerca de sua concepção de leitura e sobre os instrumentos de avaliação que utiliza para avaliar a leitura; em seguida, observamos quatro aulas em que a mesma desenvolvia momentos de leitura com a turma; por fim, a realização da análise de conteúdo (BARDIN, 1977). A partir da realização da pesquisa, percebemos com o discurso da professora que a avaliação auxilia na aproximação do aluno-professor, permitindo ao docente refletir acerca da realidade do aluno, possibilitando-o entender parte do seu desenvolvimento metodológico em sala, auxiliando para que haja uma avaliação adequada e possibilite-o a promoção de reflexão acerca de sua prática. Com os instrumentos utilizados na pesquisa – as observações e entrevista – pudemos perceber que na prática da docente é desenvolvida uma avaliação coerente da leitura, embora sejam utilizados poucos instrumentos avaliativos para diagnosticar a aprendizagem de seus alunos, mas, a mesma reconhece a importância de refletir sobre a sua prática, buscando repensá-la e modifica-la perante alguma dificuldade dos alunos, concordando com a discussão da perspectiva de avaliação formativo-reguladora, defendida por Silva (2003).