No ensino de enfermagem, identifica-se a necessidade da adoção da categoria gênero para as(o)s futuras(o)s profissionais refletirem desde a história dessa profissão tendenciada a padrões femininos de submissão, bem como entender determinadas práticas de assistência à saúde e de enfermagem, compreender as políticas públicas de saúde (alcance e consequências), ampliando os olhares para possíveis desigualdades de gênero. O objetivo ora apresentado constitui em refletir a adoção da categoria gênero como subsídio para a qualificação do cuidado em enfermagem. Em linhas metodológicas, trata-se de um estudo descritivo do tipo relato de experiência. A escrita desse trabalho foi proposta a partir do desenvolvimento de duas atividades pela autoria no mês de março e abril de 2016, abordando a interface de gênero e saúde para discentes do primeiro, oitavo e nono período do curso de enfermagem da Universidade Federal de Campina Grande/campus I. Na estruturação dos resultados e discussões, optamos por abordar incialmente as percepções alcançadas nas vivências, organizando-as em: Primeira atividade: Gênero, feminismo e Enfermagem e Segunda Atividade: Gênero e Saúde implicações na assistência de enfermagem. Conseguinte apresentamos as análises em: Refletindo as vivências. Compreender saúde para o além do antônimo de doença é uma conceituação e ação necessária para modificar as práticas, políticas públicas e modelos de assistência vigentes, e nessa compreensão de considerar determinantes sociais do processo saúde doença, entende-se que a categoria gênero é imprescindível para formação de enfermagem. Evidencia-se que a formação profissional deve ser pensada e adotar o gênero como categoria transversal para integrar os componentes curriculares.