Este artigo tem por objetivo compreender de que forma as “princesas” dos desenhos animados, concebendo-os enquanto meios de produção e vinculação de cultura visual, têm sido responsáveis por instituir, fortalecer ou desconstruir algumas concepções do feminino. Visando esse objetivo, foram analisadas e interpretadas algumas das mais famosas princesas da Walt Disney e uma da Dreamworks, juntamente com suas histórias. Foi investigada a consolidação dessas personagens (e dos padrões que estabeleceram/estabelecem) no repertório imagético infantil, traçando relações com o consumo de suas imagens e com as identidades que constroem. A metodologia utilizada foi pesquisa bibliográfica de autores que dialogam com o tema e a pesquisa-ação, resultando em alguns exemplos de produções infantis que refletem alguns destes elementos investigados. Este artigo está relacionado ao meu trabalho de conclusão de curso, em andamento, para Licenciatura em Artes Visuais, cujo tema também trata dos construtos de gênero nas infâncias,