O crescimento populacional atrelado à limitada oferta de água potável contribui para o consumo de águas minerais envasadas, visto que a água disponível pelos sistemas de abastecimento, pelo menos no Brasil não apresentam boa qualidade para o consumo, podendo causar problemas de saúde aos consumidores. É necessário realizar pesquisas sobre a qualidade das águas envasadas disponíveis ao consumo humano e que estejam dentro dos padrões aceitos pela legislação. Para este trabalho foram utilizados dez rótulos de água envasada, das quais cinco comercializadas na União Europeia e cinco no Brasil. A partir dos dados contidos nos rótulos fez-se o balanço iônico, utilizando o software Qualigraf, atribuindo um valor máximo de 10% para análises aproveitáveis e caracterizando-as como apta e não apta. Considerando a composição química das amostras, realizou-se a classificação das águas envasadas. Os resultados mostraram que das marcas da União Europeia, apenas a marca Lusa e Nerea não atenderam os parâmetros dos balanços iônicos, não estando aptas ao consumo e das marcas brasileiras, apenas a Platina não está apta. Quanto à classificação das águas das amostras, dentro das marcas europeias predominou o de águas bicarbonatadas, exceto a marca Luso. Dentre as marcas brasileiras houve predomínio da classificação de águas sódicas cloretadas, com exceção da Platina e Cristal.