O ato de ler proporciona ao leitor a liberdade de imaginar. Conforme nossas vivências, lemos um mesmo texto de forma diferente mediante a época e o momento. Além disso, temos que ter habilidades de leitura. Ensinar a ler numa língua estrangeira é uma tarefa árdua, o que torna essa modalidade de leitura uma mera atividade de reconhecimento das informações do texto ou tradução de palavras isoladas. Notabiliza-se que o livro didático de língua estrangeira foi inserido na escola pública brasileira no ano de 2012. Além disso, os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) propõem que haja nesses manuais uma abordagem comunicativa e sociointeracional para ensino de língua estrangeira. A partir dessa noção, nosso estudo faz um recorte da nossa pesquisa de conclusão de curso de Letras Língua Inglesa realizada em 2014 investigando os tipos de atividades de compreensão de leitura e as concepções de leitura que as subjazem em dois livros didáticos de língua inglesa, Freeway e Upgrade, utilizados no terceiro ano do ensino médio da escola pública de Campina Grande. Trata-se de uma pesquisa bibliográfica, de cunho qualitativo, com observação sistemática, desenvolvida sobre as atividades e textos dos dois livros didáticos escolhidos. Nosso referencial teórico resgata as teorias sobre concepções de leitura e tipos de atividade de compreensão textual de Leffa (1996), Kleiman (2002). Os resultados apontam para um cenário que precisa ser mudado pelo professor de línguas, os quais precisam refletir sobre suas práticas pedagógicas, o uso do livro didático e o ensino de língua estrangeira na escola pública.