Artigo Anais II CONEDU

ANAIS de Evento

ISSN: 2358-8829

EDUCAÇÃO AMBIENTAL CRÍTICA EM QUÍMICA UTILIZANDO MODELOS MOLECULARES FEITOS COM GARRAFAS PET

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Publicado em 14 de outubro de 2015

Resumo

A preocupação em inserir a educação ambiental nas aulas de química, de forma atrativa e que integrasse a educação para a sustentabilidade e a preservação ambiental, além da busca por metodologias facilitadoras para o ensino de química nas escolas, levou os bolsistas PIBID-Química a realizarem avaliar uma estratégia didática de educação ambiental em aulas de química, realizamos uma oficina pedagógica sobre modelagem molecular utilizando garrafas PET - poli(tereftalato de etileno) - como parte integrante de uma pesquisa em andamento que tem como objetivo avaliar as possibilidades de inserção da educação ambiental em aulas de química. A oficina, com duração de quatro horas, foi aplicada a uma turma de terceiro ano do Ensino Médio, na Semana do Meio Ambiente da Escola Estadual Padre Hildon Bandeira em João Pessoa-PB. Primeiro, foi apresentado um seminário acerca dos variados tipos de poluição, dando ênfase às principais moléculas de poluentes atmosféricos, bem como a estrutura molecular do PET e as vantagens de sua reciclagem. Em seguida, os alunos assistiram vídeos mostrando várias situações do cotidiano que podemos evitar para contribuir com a preservação ambiental. Assim, os alunos puderam analisar cada uma delas e em seguida, expressar sua opinião por meio de debates promovidos pelos bolsistas PIBID-Química. Na próxima etapa, a turma foi dividida em grupos que se encarregaram de fazer uma molécula ou parte dela. Ao total, foram feitas as moléculas dos poluentes: metano, dióxido de carbono, óxido nitroso, como também a da água e do PET. Ao término da confecção das moléculas foi aplicado um questionário individual a todos os alunos participantes, cujas respostas foram avaliadas por meio da metodologia de análise de conteúdo. Durante as atividades, principalmente a de produção das moléculas, percebeu-se um envolvimento e interesse dos alunos. De acordo com as respostas às questões discursivas, verificou-se a preferência de todos por uma aula mais interativa e participativa, onde se pode conciliar teoria e prática, como também relacionar o conteúdo com o cotidiano, em oposição à metodologia tradicional. Porém, a parte conceitual deixou a desejar, pois os alunos tiveram pouco êxito na interpretação das questões que envolviam conceitos químicos. A metodologia aplicada possibilitou aos alunos a conscientização sobre a conservação do meio ambiente e de que forma eles têm colaborado para isso. No entanto, avaliamos que os conceitos científicos devem ser explorados em maiores detalhes, de modo a salientar as relações entre a química e o meio ambiente. Nas próximas etapas desta pesquisa, pretendemos inserir esta estratégia didática em aulas regulares de química na escola, assim como outras estratégias semelhantes que envolvam o meio ambiente como tema transversal.

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