Este artigo tem o objetivo de observar as marcas de hipertextualidade no texto impresso e no texto eletrônico. Para tanto, a metodologia utilizada neste artigo entrelaça a análise e a revisão teórica com objetivo de analisar e interpretar o objeto estudado. O que se percebe além da complexidade e importância do hipertexto, é que, além da hipertextualidade está presente em ambos os textos, não se deve considerar a leitura de hipertextos digitais melhor do que a leitura de textos impressos, mas sim, encarar isto como uma evolução nas alternativas de ler e escrever que a contemporaneidade vem oferecendo. Desta maneira, as práticas de letramento são ampliadas, à medida que os gêneros vão sendo inventados e reinventados, a leitura e a escrita vão se metamorfoseando, mostrando assim que ao surgirem novos dispositivos e suportes, os modos de ler seguem configurando-se e readaptando-se a esses novos contextos de funcionamento da língua. As contribuições teóricas utilizadas foram CHARTIER (2002), COSTA (2006), COSCARELLI (2009), CUSTÓDIO (2013), LIMA; GRANDE (2013), KOMESU (2005), MANOVICH (2002), ROJO (2013), ROJO; BARBOSA (2015), SANTAELLA (2007), XAVIER (2004), dentre outros.