Esta tese, que denominamos de desafio, é fortalecido por duas epistemologias que lidam com a construção do conhecimento: a complexidade de Edgar Morin que utilizamos como método e a Epistemologia Genética de Jean Piaget, que nos fortaleceu no entendimento da (des) construção do conhecimento Cartográfico no Ensino Escolar. Como objetivo, estudamos a construção do conhecimento da Cartografia na formação do professor de Geografia e as suas implicações no ensino escolar. Procura inicialmente, sustentar algumas inquietações em nossa jornada enquanto professores e pesquisadores. No ambiente escolar existem deficiências na construção do conhecimento cartográfico, ou não? Existe ou não preocupação dos professores de Geografia em desmistificar o paradoxo do analfabetismo cartográfico no ensino escolar? O ir e o vir, da construção da espacialidade da Geografia utilizando a Cartografia como ferramenta, nos impulsionou a sugerir algumas novidades no sentido de mobilizar transformações, como a oficina do Parque de diversão, utilizando a espacialidade cartográfica. Através da pesquisa de cunho qualitativo, o movimento foi realizado nas escolas públicas e particulares da região metropolitana do Recife, na Faculdade/Universidade que formam professores de Geografia (FUNESO e UFPE) e no Departamento de Engenharia Cartográfica da UFPE. Assim, alcançou-se a clareza da necessidade de incluir na matriz curricular dos cursos que formam professores de Geografia, História e Pedagogia a disciplina Cartografia Escolar. Este desafio parece poder gerar outros desafios, na construção de novo objeto; e a partir daí, produzir novas mobilizações, novas construções, num movimento recursivo e dialógico.
Cartografia Escolar, Analfabetismo Cartográfico, Ensino de Geografia, Cartografia para Crianças, Cartografia no Ensino Fundamental.