A PSICOLOGIA DA SOBREVIVÊNCIA EM VIDAS SECAS DE GRACILIANO RAMOS: RESISTÊNCIA HUMANA, DESUMANIZAÇÃO E SEUS REFLEXOS NAS CRISES CONTEMPORÂNEAS
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Este artigo analisa a obra sob a perspectiva da psicologia da sobrevivência, articulando conceitos de desumanização (Bauman, 2005), impotência aprendida (Seligman, 2011) e resistência mínima (Scott, 2008), para compreender como os personagens vivenciam e internalizam a violência estrutural que lhes é imposta. Observa-se que o silêncio e a limitação linguística de Fabiano, Sinhá Vitória e seus filhos representam a negação de cidadania, reduzindo-os a uma condição sub-humana, enquanto a cachorra Baleia, paradoxalmente, recebe maior humanização narrativa. A análise aponta que, mesmo diante da impotência aprendida, os personagens apresentam gestos de resistência mínima, como o desejo de Sinhá Vitória por uma cama de couro ou o carinho contido por Baleia, revelando que a dignidade humana persiste, ainda que fragilizada. Por fim, discute-se a atualidade do romance, que reflete fenômenos contemporâneos de exclusão, desigualdade e crises humanitárias, em especial o crescimento dos refugiados climáticos e das populações em situação de rua. Conclui-se que Vidas Secas transcende seu contexto histórico, transformando-se em uma obra universal ao retratar a psicologia da sobrevivência e a luta humana por dignidade frente a contextos de adversidade extrema, configurando-se como leitura fundamental para reflexão sobre políticas sociais e direitos humanos no Brasil e no mundo." 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