A população idosa tem crescido, e esse crescimento se deve a diminuição da taxa de natalidade nos últimos anos, tecnologias desenvolvidas para o cuidado assistido e políticas públicas com a iniciativa de proporcionar um envelhecimento ativo e de qualidade. Contudo, ainda há muitos idosos em situações de isolamento social seja pela perda do cônjuge, doenças crônicas, dificuldades financeiras um ou mais desses fatores presentes. Com isso tem causado predisposição para a depressão que é bastante frequente e a terapia prescrita é a classe das drogas benzodiazepínicas, um dos efeitos colaterais mais preocupantes é a hipotensão ortostática (HO) que está bastante vinculado com quedas e fraturas, esta nova situação de trauma necessita de uma adaptação por parte dos cuidadores e idosos que tem sua autonomia e independência prejudicada. Importante priorizar a adesão de tratamentos não medicamentosos evitando situações de polifarmácia, salientando a abstenção da automedicação, principalmente relacionada à classe de antidepressivos, com finalidade de evitar danos advindos de efeitos colaterais e adversos dessa droga. Terapias alternativas, porém terapêuticas tem se mostrado bastante eficientes na minimização de sintomas da HO que em contrapartida diminuem o uso dos antidepressivos e minimizam os riscos de quedas por consequência da HO. Cabe destacar que é essencial que haja uma intervenção qualificada não só do profissional da área de enfermagem, mas sim de toda a equipe interdisciplinar que atua no âmbito da saúde e essas ações vem com a perspectiva de contemplar esses idosos em todas as suas necessidades promovendo assim um envelhecimento ativo e de qualidade.