Sabe-se que a simples permanência dos alunos na escola não é suficiente, é preciso que os mesmos sejam não apenas ouvintes, mas também atuantes. O ensino tradicional que ainda é praticado não relaciona a ciência com sua verdadeira importância social e tecnológica, e sim a mais uma disciplina exaustiva, difícil e abstrata, segundo a opinião da maioria dos alunos do ensino médio. Dentro dessa perspectiva os alunos se mostram cada vez mais desmotivados, associando a Física a uma matéria que requer unicamente cálculos, para mudar essa visão é necessário que o docente mude sua postura e acompanhe as mudanças na sua forma de ensino, buscando novos recursos que possam auxiliá-lo em sua práxis. É com base nessa proposta de inovação que a equipe do PIBID realizou um relato de experiência com a turma do 1° ano A, na escola atuante Auzanir Lacerda, utilizando-se da literatura de cordel. A proposta inicial foi à apresentação de um documentário do Globo Rural que retrata a história do cordel, seus principais personagens e os cordéis que tiveram maior destaque. Para fim de coleta de dados foi realizado um questionário com perguntas relativas ao documentário. Será abordado no decorrer do artigo como o uso da literatura cordel na Física pode contribuir, pontuando também as problemáticas envolvidas nessa prática de formar a criar um elo entre o ensino e a modalidade didática proposta, mostrando que arte e cultura pode ser um suporte para disciplinas como a Física.