O artigo examina a crescente preocupação com o impacto do uso excessivo de telas no ambiente escolar, com foco específico na infância e adolescência. A análise ressalta a falta de dados estatísticos precisos sobre os efeitos ao longo prazo da exposição constante a dispositivos eletrônicos, apontando para a necessidade urgente de monitoramento adequado. Para abordar essa questão, foi desenvolvido um projeto pedagógico voltado para a conscientização dos adolescentes sobre os riscos do uso indiscriminado de telas em seu processo de ensino aprendizagem. O projeto foi dividido em duas partes principais: a primeira consistiu em uma apresentação detalhada dos impactos negativos associados ao uso excessivo de dispositivos eletrônicos, e a segunda em uma discussão sobre hábitos sustentáveis. A apresentação foi complementada por estratégias pedagógicas práticas, como dinâmicas interativas e um quiz, para avaliar a compreensão dos alunos. Essa abordagem qualitativa visou captar a percepção dos estudantes sobre o tema em questão. Os resultados do projeto indicaram que muitos adolescentes passam horas prolongadas em dispositivos eletrônicos, o que afeta negativamente seu sono, concentração e saúde mental. Notou-se uma redução na atenção em sala de aula e o uso frequente de abreviações na escrita cotidiana, sinais dessa problemática. Com o intuito de mitigar esses efeitos, o projeto buscou alertar os alunos em questão sobre os danos do uso excessivo de telas e incentivá-los a adotar um estilo de vida mais equilibrado. O projeto teve um impacto positivo significativo, evidenciado pela mudança na percepção dos alunos sobre o uso de telas e a importância de manter um equilíbrio saudável. Os resultados destacam a eficácia de abordagens educacionais interativas para enfrentar os desafios digitais contemporâneos. O estudo sublinha a necessidade de estratégias pedagógicas direcionadas para lidar com os problemas emergentes relacionados ao uso da tecnologia e promover hábitos mais saudáveis entre os jovens.