As metodologias ativas representam novas oportunidades de relacionamento entre aluno e professor, acredita-se que esta podem motivar os envolvidos e facilitar o processo de ensino e aprendizado. Focada no aprendizado do estudante, estas metodologias tendem a potencializar o engajamento, a participação e a autonomia dos discentes. Nesta pesquisa, considerou-se a aula externa como uma prática pedagógica em um espaço de educação não-formal, que compartilha elementos próprios das metodologias ativas. Esta ação é desenvolvida fora do ambiente escolar (modelo não-tradicional de aula), é centrada no aprendizado dos alunos e tende a motivar a participação dos estudantes, podendo apresentar dimensões lúdicas e trabalhar diferentes temas em um caráter interdisciplinar. O objeto de estudo desta pesquisa são as aulas externas realizadas no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte (IFRN). O objetivo foi identificar as correntes de pensamento sobre as aulas externas, as diretrizes que subsidiam estas ações e o seu fluxo administrativo no IFRN no Campus Canguaretama. E, para isso, nesta pesquisa qualitativa, de nível exploratório, recorrer-se-á a uma revisão bibliográfica e documental. Os resultados alcançados foram:1. A identificação de correntes teóricas sobre as aulas externas; 2. a constatação dos documentos institucionais que fundamentam as aulas externas no IFRN; 3. a compreensão do trâmite processual de uma aula externa no IFRN campus Canguaretama; e 4. A construção um fluxograma do procedimento administrativo para a aprovação de uma aula de campo. Conclui-se que esta pesquisa alcançou o seu objetivo de produziu conhecimento sobre o processo de elaboração de aulas externas no IFRN, constatou-se que as aulas externas se podem ser interpretadas como uma nova metodologia ativa ao demandar do mediador um processo eventual de planejamento pedagógico para a experiência externa ao ambiente escolar. E, projeta-se que este estudo auxiliará no aprimoramento de procedimentos internos no IFRN.