Este artigo aborda a importância da educação inclusiva, com foco na criação de ambientes no ensino regular que acolham alunos com a autismo, Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) e outras necessidades especiais. O objetivo principal é analisar as práticas pedagógicas e metodológicas que promovem a inclusão e a aprendizagem efetiva desses alunos no contexto escolar. A pesquisa foi fundamentada em um referencial teórico que inclui os estudos de Vygotsky sobre a mediação social no aprendizado, as teorias de Gardner sobre múltiplas inteligências, e os princípios da educação inclusiva. Metodologicamente, adotou-se uma abordagem qualitativa, com a realização de entrevistas semiestruturadas com professores, observação participante em salas de aula. Os resultados revelam que a formação continuada dos professores é crucial para a implementação de práticas inclusivas. A adoção de estratégias diversificadas, como o uso de tecnologia assistiva, a adaptação curricular e a criação de um ambiente escolar acolhedor, mostraram-se eficazes na promoção da inclusão. O estudo também destacou a importância da colaboração entre família e escola, além do suporte de equipes multidisciplinares, incluindo psicólogos, terapeutas ocupacionais e fonoaudiólogos. Os desafios identificados incluem a falta de recursos materiais e humanos adequados, despreparo de alguns profissionais para lidar com as necessidades específicas dos alunos. Apesar desses obstáculos, o estudo conclui que é possível construir espaços inclusivos que favoreçam o desenvolvimento integral de todos os alunos, independentemente de suas necessidades.