Os currículos escolares e o próprio trabalho em sala de aula têm procurado acompanhar o desenvolvimento dos estudos históricos nas universidades. A velha História de fatos e nomes já foi substituída pela História Social e Cultural, os estudos das mentalidades e representações estão sendo incorporados; pessoas comuns já são reconhecidas como sujeitos históricos e o cotidiano está presente nas aulas e o etnocentrismo vem sendo abandonado em favor de uma visão mais pluralista. Assim, um dos objetivos do ensino de História consiste em fazer o aluno e a aluna ver-se como partícipe do processo histórico. Sendo assim, levá-lo(la) a entender que sua história individual resulta de um movimento processual e, de outro a compreender que também ele/ela faz a história. Destarte, traçaremos neste artigo à articulação entre Ensino de História e as metodologias da História Oral, servindo como um aporte para que os docentes em sala de aula – ou pesquisadores e pesquisadoras no geral – possam compreender, analisar e ampliar suas aulas e/ou pesquisas no campo educacional, enfatizando a sala de aula e o uso das oralidades, trazendo para o espaço escolar narrativas e novas cosmovisões. Trata-se deu uma pesquisa documental de caráter bibliográfico e observacional, e diante disto, esperamos que com a leitura destas linhas, possamos contribuir para potencializar a formação e compreensão do quão amplo pode ser essa nova abordagem no espaço escolar e inovar na concepção do discente como agente ativo e sujeito histórico participante.